18.4.13

Conheça Maciel Salú




Ousadia e criatividade são a marca do trabalho do músico, rabequeiro e compositor Maciel Salú, que
une de forma única as referências da cultura popular pernambucana à uma identidade contemporânea que obteve no contato com as expressões artísticas de outros povos.

Com 15 anos de carreira, Maciel Salú soma a sua trajetória artística o trabalho autoral com três discos gravados (A pisada é assim |2003, Na luz do carbureto |2007 e Mundo |2010), a carreira junto às orquestras Contemporânea de Olinda (disco homônimo | 2008 e Pra Ficar |2012) e Santa Massa (Contraditório |2002), além do Chão e Chinelo (Loa do Boi Meia-Noite |1999), banda que integrou de 1997 a 2001.

Desde o início de sua trajetória Maciel Salú tem percorrido o Brasil (Pixinguinha = Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Aracajú; Mercado Cultural da Bahia = Salvador e Boa Nova; além de São Paulo, Belo Horizonte, João Pessoa, Fortaleza); a Europa (Europalia |2011 = Bélgica e Holanda, além de Inglaterra, Portugal e França); África (Festival Mundial das Artes Negras |2010 = Senegal) e o continente Americano (Estados Unidos e Venezuela).

CARREIRA – O convívio em meio à cultura popular influenciou que Maciel iniciasse sua carreira como brincante junto ao seu pai, o Mestre Salustiano. Daí até começar a cantar nos palcos, levou pouco tempo. O primeiro grupo a integrar foi o Chão e Chinelo (1997-2001), de onde partiu pelo caminho do world music, e mergulhou pelo beats da música eletrônica junto à Orquestra Santa Massa com o DJ Dolores (2000-2004).

A partir de 2003 o artista iniciou carreira solo. Foi nessa fase que Maciel Salú teve um dos maiores reconhecimentos do seu trabalho: participou do festival Europalia (2011), com show na Bélgica e na Holanda; junto ao Maracatu Águia Formosa integrou a programação do Festival Mundial das Artes Negras (Senegal - 2010); representou o Brasil no II Encontro Sul-Americano das Culturas Populares (Venezuela - 2008); foi convidado a representar o som contemporâneo de Pernambuco nas comemorações do Ano do Brasil na França (2005); e foi selecionado em 2007 para participar da 30ª edição do Projeto Pixinguinha, realizado pela Funarte (Fundação Nacional de Artes), com
patrocínio da Petrobrás.

Atualmente, além de manter o trabalho solo, Maciel Salú participa da Orchestra Santa Massa, que acumula no currículo mais de 30 shows entre Europa e América do Norte, o reconhecimento da crítica através de um BBC Awards, um Prêmio Tim (melhor álbum), o Premio Multicultural Estadão, entre outros. O artista ainda integra a Orquestra Contemporânea de Olinda, uma das bandas que mais circulou pelo país nos últimos anos. Bastante elogiada pela crítica musical, a Orquestra também recebeu elogios do jornal The New York Times, na época em que fez turnê pelos Estados Unidos no
primeiro semestre de 2010.

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